3 PASSOS PARA AVALIAR RISCOS E INCIDENTES

Na pressão do dia-a-dia é comum no desenvolvimento de projetos que funcionalidades sejam apressadamente colocadas em produção.

Afinal, em um mundo de constantes mudanças, quanto mais cedo chegamos ao mercado, maior a probabilidade de retornos.

Porém, pequenos detalhes podem prejudicar, e muito, um modelo de negócio.

Recentemente, a Cio.com divulgou os detalhes de um acordo de violação de dados da Equifax.

Foram expostos os dados pessoais e financeiros de 138 milhões de pessoas.

O acordo para tratar e atender as reclamações de clientes ultrapassam US$ 1,18  bilhão.

Deste total, US$ 380,5 milhões são para benefícios aos afetados pela violação, incluindo compensação monetária, monitoramento de crédito e ajuda na restauração das identidades.

Além destas penalidades financeiras, houve a CONDENAÇÃO do CIO a 4 meses de prisão. O ex-engenheiro também foi condenado a 8 meses de prisão domiciliar.

Tudo isso por um INCIDENTE considerado como EVITÁVEL.

E ainda tem profissionais ágeis (agilistas) que, a despeito de ter assinado contrato de confidencialidade, ainda compartilha informações estratégicas das corporações em eventos e palestras.

Mas esse é outro Risco de classe tão grave ou até maior dependendo do contexto, que também atuamos em nossa Gestão Ágil de Riscos e Incidentes.

Porém este é outro assunto.

 

3 PASSOS PARA AVALIAR RISCOS E INCIDENTES:

 

O que quero compartilhar com você são 3 passos para que você avalie os riscos do desenvolvimento de seus projetos:

 

          1) O que pode acontecer que irá impedir a entrega de seu projeto?

Durante o desenvolvimento, é comum que ocorram imprevistos.

Porém, o que muitos chamam de imprevistos, são na verdade RISCOS INOBSERVADOS, possíveis de serem previstos.

Então, é saudável perguntarmos o que pode acontecer de errado durante o desenvolvimento.

Pois quando passamos por incidentes, queremos resolvê-los o quanto antes. Afinal, tempo é dinheiro também:-)

Mapeando possíveis riscos, podemos ter consciência de possíveis ações para lidar com estes riscos.

 

           2) O que o usuário/cliente teme caso a entrega não aconteça de forma satisfatória? Quais as consequências para ele se a entrega falhar durante o seu uso?

Provável que a entrega atenda a uma ou mais dores dos seus usuários ou clientes. 🙂

Digo provável, pois ainda há muita gente fazendo entregas que nem sabe o que elas resolvem de fato.

Por isso o papel do Product Owner é fundamental no desenvolvimento do propósito do projeto.

Com a identificação das dores, podemos facilmente identificar as CONSEQUÊNCIAS da entrega que falha durante o seu uso.

 

          3) Quais as consequências para você, seu time ou empresa caso a entrega falhe de alguma forma quando em utilização.

Acho que esse exercício é o mais fácil para você, pois provavelmente você já passou por cenários de falhas em entregas.

A questão aqui é: Quais são as consequências que diretamente afetam o operacional do projeto.

Retrabalho, perdas de oportunidades, stress, horas extras, etc…

Tudo o que vai penalizar a estrutura do desenvolvimento do projeto.

 

Com esses 3 passos, você estará mais próximo de evitar prejuízos imensos.

 

Caso queira saber mais em como transformar incidentes em performance de desenvolvimento, conheça a formação de Gestão Ágil de Riscos.

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Até breve!

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