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Disclaimer: Claro que há modelos de trabalho que não cabe o modelo remoto. Aqui estamos falando de modelos de trabalho que permitem ambos os modelos, remoto ou presencial 😉
Há líderes acreditando que uma cultura ágil só é alcançada quando as pessoas estão presentes em um ambiente presencial.
No entanto, muitas experiências desde a pandemia já mostram o contrário.
Muitos em home office aumentaram sua produtividade…
Times ficaram mais engajados… criaram mais sinergia.
Muitos colabores ganharam mais qualidade de vida…
com mais tempo para cuidar da saúde, da família, do desenvolvimento profissional.
Até pesquisas mostrando que mais de 50% dos entrevistados deixariam o emprego se tivessem que voltar ao modelo de trabalho tradicional.
Em contraponto, muitos líderes entrevistados em outra pesquisa acreditam que sofreram para manter a sua cultura empresarial durante a pandemia.
Talvez por que acreditam que uma cultura ágil só acontece com interações olho-no-olho,
e/ou conversas casuais…
ou encontros improvisados.
Claro que em processos criativos e intelectuais, estes são pontos que podem ser muito positivos…
Porém a impressão de que eles são presentes apenas no ambiente presencial…
pode apenas isso mesmo, uma impressão.
Claro no remoto temos que procurar outros meios para manter as interações a troca de ideias quente.
Mas não podemos também deixar que velhas impressões norteiem nossas ações futuras…
Quando estamos de falando de inovação. O oposto disso seria contrário ao movimento de cultura ágil.
Afinal, o Ágil abraça a mudança, o diferente em ambientes de incerteza e criatividade 😉
Infelizmente há quem acredite que bater ponto…
Fazer horas extras…
Participar de inúmeras reuniões…
É o mesmo que ser produtivo.
Nem sempre…
Ou ultimamente, quase nunca.
Muitas vezes, perseguir indicadores como este só faz garantir que estejamos ocupados…
Mas não quer dizer que estamos sendo eficazes (Já até falei sobre isso em outro vídeo que vou deixar aqui embaixo pra vocês)
Ou seja, não quer dizer estejamos alcançados objetivos de fato…
ou antecipando valor de negócio como defende um dos fundamentos ágeis.
Se em vez de queixarmos sobre a falta do ambiente presencial…
Nos perguntássemos se em vez de uma barreira,
a falta do presencial seria um jeito de nos fazer pensar a encontrar novas maneiras de aumentar a colaboração e o engajamento ágil?
Na Gestão Ágil, o foco não é na quantidade de ticket, ou de horas sentados em uma cadeira de escritório que importa…
mas os resultados alcançados com cada entrega realizada.
O fim são os objetivos esperados, o resto é meio. Meio para solucionar dores, problemas, encontrar novas soluções 😉
Pessoas se conectam com propósitos. Como eu sempre digo, a menos que tenham uma patologia ou transtorno psicológico…
Todo humano quer se sentir útil…
Se sentir realizado e satisfeito com o que entrega.
Uma pesquisa recente da Humu mostra que pessoas que não se sentem contribuindo com os seus trabalhos, tem 6x mais chances de pedir demissão.
Se é assim, como pode um líder ágil pensar que é um horário de trabalho das 08h00 às 18h00 que vai fazer o funcionário estar mais engajado?
Uma cultura ágil de verdade se constrói com Objetivos e Propósitos bem definidos e comunicados.
Assim, todos podem contribuir com o crescimento de um projeto ou produto.
E quanto mais contribuímos, melhores e maiores são os resultados alcançados.
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Vamos desmistificar a #GestãoÁgil!
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